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Quantos meses de atraso de pensão alimentícia dá cadeia? 

Quantos meses de atraso de pensão alimentícia dá cadeia

Descubra com quantos meses de pensão atrasada dá cadeia e como evitar essa situação regularizando os pagamentos.

A pensão alimentícia é um direito fundamental de crianças e adolescentes, garantindo o seu sustento e desenvolvimento. 

Quando um dos pais não cumpre com essa obrigação, diversas medidas podem ser tomadas para garantir o pagamento, incluindo a prisão civil.

Quantos meses de atraso de pensão alimentícia dá cadeia?

A lei brasileira não estabelece um número exato de meses de atraso para que a prisão seja decretada, mas o entendimento é que apenas as três últimas prestações justificam o pedido. 

Então, para que a pergunta com quantos meses de pensão atrasada da cadeia seja respondida, é importante considerar que o devedor de alimentos poderá ser preso quando não pagar os alimentos a partir do primeiro mês de atraso até o terceiro mês.

Todavia, não significa dizer que se o devedor de alimentos estiver em atraso por mais de três meses, não poderá ser cobrado. Ele deverá ser cobrado, mas o pedido de prisão, que pode variar de um a três meses, não poderá ser aceito.

Por isso, a justiça brasileira considera a gravidade da situação e a necessidade de garantir o cumprimento da decisão judicial imediatamente, pela natureza alimentar da dívida.

No entanto, a prisão civil é uma medida extrema, ou seja, quando outras medidas, como a penhora de bens, já foram tentadas sem sucesso.

O que acontece quando a pensão alimentícia atrasa?

Ao atrasar o pagamento da pensão alimentícia, o devedor pode enfrentar as seguintes consequências:

  • Prisão civil: A prisão é uma medida extrema, mas pode ser aplicada em casos de descumprimento reiterado da decisão judicial. A duração da prisão é limitada por lei e varia conforme a decisão do juiz.
  • Penhora de bens: os bens do devedor podem ser penhorados para garantir o pagamento da dívida.
  • Protesto da dívida: O nome do devedor pode ser inscrito nos serviços de proteção ao crédito, dificultando a obtenção de empréstimos e financiamentos.
  • Multa: O juiz pode aplicar multas ao devedor por cada dia de atraso no pagamento.

Quanto tempo o devedor de alimentos pode ficar preso?

Primeiro, convém ressaltar que o devedor de pensão alimentícia poderá não ser preso, desde que de forma antecipada e comprovada, revele uma situação excepcional.

Todavia, se houver mandado de prisão civil por dívida alimentar, o tempo poderá variar de um a três meses

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), entende que o juiz não pode determinar a prisão sem apresentar os motivos pelos quais entende que o devedor deve ficar mais ou menos tempo na cadeia,

Como evitar a prisão por dívida de pensão alimentícia?

A melhor forma de evitar a prisão é manter os pagamentos da pensão alimentícia em dia. 

Caso esteja enfrentando dificuldades financeiras, é importante procurar um advogado para buscar uma solução amigável ou solicitar a revisão do valor da pensão.

O que fazer caso o devedor não pague a pensão?

Se você está passando por essa situação, procure um advogado especializado em direito de família

O advogado poderá te orientar sobre os procedimentos legais para cobrar a pensão alimentícia, como:

  • Execução da pensão: É o processo judicial para cobrar a dívida acumulada.
  • Pedido de prisão: em casos de descumprimento reiterado, o advogado poderá pedir a prisão do devedor.
  • Penhora de bens: O advogado poderá solicitar a penhora de bens do devedor para garantir o pagamento da dívida.

É importante ressaltar que a pensão alimentícia é um direito fundamental das crianças e adolescentes, e o não pagamento é um crime de abandono material.

Lembre-se:

Com quantos meses de pensão atrasada da cadeia, dependerá da omissão do devedor de alimentos, ou seja, não pagar e nem comprovar porque não pode pagar, a partir do primeiro mês de atraso até o terceiro mês. 

A prisão por dívida de pensão alimentícia é uma medida drástica e deve ser utilizada como último recurso. 

O ideal é que as partes envolvidas busquem uma solução amigável para garantir o pagamento da pensão e o bem-estar das crianças e adolescentes.

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