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Quem tem direito à pensão por morte do cônjuge e como funciona a duração do benefício?

A perda de um ente querido é um momento difícil, e a preocupação com a segurança financeira da família pode aumentar ainda mais esse sofrimento. 

Nesse contexto, a pensão por morte surge como um benefício previdenciário que visa garantir a subsistência de dependentes do falecido. 

Mas afinal, quem tem direito à pensão por morte do cônjuge? Quais são os requisitos e como funciona a duração desse benefício? Neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas.

Quem tem direito à pensão por morte do cônjuge?

Para ter direito à pensão por morte, o cônjuge sobrevivente precisa atender a alguns requisitos básicos, como:

  • Tempo de casamento ou união estável: Em geral, é exigido um período mínimo de casamento ou união estável para ter direito à pensão, sob pena de se limitar em 4 meses. Para ultrapassar esse prazo, é necessário o pagamento de 18 contribuições para a Previdência Social e o convívio por, no mínimo, 2 anos.
  • Dependência econômica: Para a primeira classe de dependentes (cônjuge ou companheiro e filho) a dependência econômica é presumida.
  • Contribuições do falecido: O segurado falecido precisa ter contribuído para o INSS por um período mínimo de 18 meses, ou a pensão se limitará a 4 meses.

É importante ressaltar que, além do cônjuge, outros dependentes podem ter direito à pensão, como:

  • Filhos menores de 21 anos ou inválidos
  • Pais dependentes economicamente do falecido
  • Irmãos menores de 21 anos, ou de qualquer idade se inválidos ou portadores de alguma deficiência, se houver dependência econômica.

Quanto tempo dura a pensão por morte do cônjuge?

A duração da pensão por morte do cônjuge varia de acordo com alguns fatores, como:

  • Idade do cônjuge sobrevivente: Se o cônjuge sobrevivente for considerado inválido ou tiver mais de 45 anos, a pensão será vitalícia. Caso contrário, a duração pode ser limitada, como, por exemplo, em 3 anos se o cônjuge sobrevivente tiver menos de 22 anos.
  • Tempo de contribuição do segurado falecido: Para ultrapassar o período de 4 meses, o tempo de contribuição deverá ser de, no mínimo, 18 meses.

É fundamental consultar um advogado especializado para obter informações precisas sobre a duração da pensão em cada caso específico.

Em quais casos o cônjuge não tem direito à pensão por morte?

Se restar comprovado que o cônjuge foi condenado criminalmente como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa cometida contra a pessoa do segurado, perderá o direito à pensão por morte.

Como solicitar a pensão por morte do cônjuge?

Para solicitar a pensão por morte, o cônjuge sobrevivente deve acessar o sítio do INSS ou procurar uma agência, apresentando, principalmente, os seguintes documentos:

  • Documento de identificação
  • Certidão de casamento ou declaração de união estável
  • Carteira de trabalho do falecido
  • Comprovante de residência
  • Extrato bancário
  • Outros documentos que possam ser solicitados pelo INSS

O processo de análise do pedido de pensão pode levar algum tempo, e é importante acompanhar todas as etapas.

Então, é possível afirmar que o benefício previdenciário de pensão por morte é complexo e exige uma análise individualizada?

Sim, pois a pensão por morte é um benefício importante para garantir a segurança financeira de dependentes do segurado falecido. 

No entanto, para ter direito à pensão, é preciso atender a alguns requisitos específicos. 

É fundamental buscar orientação profissional para entender as regras e garantir que seus direitos sejam respeitados.

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