A guarda compartilhada é ideal, mas quando a guarda é exclusiva da mãe, o pai ainda possui direitos importantes.
Este guia tem como objetivo esclarecer os direitos do pai quando a guarda é da mãe e oferecer orientações para poder garantir sua presença na vida dos filhos.
O que é Guarda Exclusiva?
Na guarda exclusiva, um dos pais, geralmente a mãe, assume a responsabilidade primária de cuidar dos filhos no dia a dia.
O outro pai, nesse caso, mantém o direito de convivência com os filhos, ou seja, o direito de visitá-los e participar de momentos importantes de suas vidas.
Quais são os direitos do pai em caso de guarda exclusiva?
Os direitos do pai quando a guarda é da mãe, são, principalmente:
Direito de visita: O pai tem o direito de visitar os filhos em dias e horários previamente acordados ou definidos judicialmente.
Direito de participar das decisões importantes: O pai tem direito a ser consultado sobre questões importantes relacionadas à educação, saúde e religião dos filhos.
Como garantir esses direitos?
Para garantir os direitos do pai quando a guarda é da mãe, é importante adotar as seguintes condutas:
Acordo formal: É fundamental que haja um acordo formalizado, seja ele judicial ou extrajudicial, definindo os direitos e deveres de cada um dos pais.
Comunicação aberta: Manter um diálogo aberto e respeitoso com a mãe é essencial para garantir o bem-estar dos filhos.
Mediação familiar: A mediação familiar pode ser uma ferramenta útil para auxiliar os pais a encontrarem um acordo que atenda aos interesses de todos.
O pai pode pegar o filho quando quiser?
A guarda exclusiva é uma modalidade de guarda unilateral em que um dos pais tem a responsabilidade de tomar decisões sobre a vida da criança, enquanto o outro tem o direito de visitação.
Apesar de serem respeitados os direitos do pai quando a guarda é da mãe, existem limitações que devem ser observadas.
Então, em regra, quanto a pergunta se o pai pode pegar o filho quando quiser, a resposta é negativa, exceto se houver um motivo relevante ou uma necessidade justificável.
Nesse sentido, o pai tem o direito de visitar o filho em certas ocasiões, e a mãe não pode negar a visita, desde que o comportamento do pai esteja dentro dos limites legais.
Desafios comuns e como superá-los:
Dificuldades na convivência: A falta de comunicação e o ressentimento podem dificultar a convivência entre os pais. A terapia familiar pode ser uma ferramenta útil para lidar com essas questões.
Alienação parental: Quando um dos pais tenta afastar o filho do outro, é importante buscar ajuda de um profissional para combater essa prática.
Mudanças na vida dos filhos: É natural que a vida dos filhos mude após a separação dos pais. A adaptação a essa nova realidade pode ser desafiadora, mas com paciência e compreensão é possível superar essas dificuldades.
A importância do apoio profissional:
Advogado: O advogado especializado em direito de família pode orientar o pai sobre seus direitos e auxiliar na resolução de conflitos.
Psicólogo: A terapia pode ajudar o pai a lidar com as questões emocionais relacionadas à separação e à guarda dos filhos.
Assistente social: O assistente social pode auxiliar na resolução de conflitos e na garantia dos direitos da criança.
Fortalecendo o vínculo com os filhos:
Qualidade do tempo: Dedique tempo de qualidade aos seus filhos, realizando atividades que ambos gostem.
Demonstre afeto: Demonstrar carinho e afeto é fundamental para fortalecer o vínculo com os filhos.
Respeite as decisões da mãe: Mesmo que não concorde com todas as decisões da mãe, é importante demonstrar respeito e evitar conflitos na frente dos filhos.
Não esqueça:
A guarda exclusiva da mãe não significa a ausência do pai na vida dos filhos. Ao conhecer seus direitos e buscar apoio profissional,
o pai pode garantir sua presença e construir um relacionamento saudável com seus filhos.
Este guia tem caráter informativo e não substitui a orientação de um profissional especializado e saiba que o mais importante é o bem-estar das crianças.